sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

PAIXÃO PELAS ALMAS....

PAIXÃO PELAS ALMAS....

Minha música no ano de 2011.....Talvez você já esteja cansado de me ouvir cantá-la, mas eu jamais me cansarei de entoá-la. É uma oração sincera....Ouça.

Feliz Natal e Um Ano Novo realmente com tudo novo com Cristo.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

TEMOS QUE SER OUVIDOS E RESPEITADOS. DEIXAR DE FAZER ISSO É VIOLÊNCIA.



Sou heterossexual sim é daí?

Digo isso porque daqui a pouco vamos ter que justificar porque somos heterossexuais.

É mesmo um absurdo o que o STF fez à revelia do Congresso Nacional e do Senado. O Procurador Geral da União atropelou juntamente com o STF a Constituição. Passaram com um trator sobre a Carta Magna da Nação. Agora, passa uma boiada já que o ditado popular afirma: "Porteira que passa um boi, passa uma boiada". Senado e Congresso, assistem a tudo com leniência.

Nessa próxima quinta-feira, dia 12.05.2011, mais um golpe está sendo tramado.

A Sra Marta Suplicy (Que mulher ruim, senhores, que coisa terrível para a classe política dessa nação. Só um estado que elegeu Tiririca poderia ter eleito essa mulher como Senadora, mesmo) desencavou, desarquivou o famigerado PL 122/2006. Por mais que nós os evangélicos preguemos a não violência contra qualquer grupo (já que também somos vítimas), por mais que preguemos contra a discriminação e o preconceito (já que também somos vítimas inclusive aqui no Brasil, vide a história do protestantismo em terras tupiniquins), por mais que entendamos que cada um faz o que quiser com seu corpo, temos o inalienável, intransferível, pétreo direito de pensar diferente, opinar diferente e falar contra.

Vejamos a escalada da violência contra nós mesmos: Se eu disser no Púlpito que sou contra a prática homossexual por entendê-la pecado, perversão dos bons costumes, erro fisiológico e anatômico, patologia psicológica, serei preso. O que é isso se não violência. Não é violência contra o livre direito de pensar e se exprimir? E veja como esse país adora (cultua mesmo) a inversão de valores: pode-se falar do Presidente da República e dos Políticos em geral, mas não podemos falar nada contra o homossexual. Fala-se dos Pastores, Padres, Empresários, e por aí vai...mas dos homossexuais não se pode falar. Por quê? O que é que eles têm de tão especial? E não me venham falar em homoafetividade porque todos nós sabemos muito bem o que significa popularmente homossexualidade - É A PRÁTICA SEXUAL DE DOIS SERES DO MESMO SEXO, DO MESMO GÊNERO. Ou você vai ser tão ingênuo quanto o Ricardo Gondim que afirmou que nem toda homossexualidade é promíscua. Em que mundo ele vive?

Por que cargas d'água não podemos falar contra essa prática do sexo entre dois seres do mesmo gênero (homem com homem, mulher com mulher). Posso falar que a prostituição de mulheres é pecado, mas não posso falar que o homossexualismo é pecado?

Meu santo Deus, onde é que vamos parar? Que mundo estamos construíndo? O que as gerações futuras vão herdar?

Deus disse por boca do profeta Isaías: "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põe o amargo por doce e o doce, por amargo. Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito". Isaias 5.20,21. O homem entregue à sua própria sorte embrutece, se animaliza. O homem sem Deus, não é homem.

Espero que nossos Senadores entendam que as leis contra a violência, de qualquer monta, seja preconceito, discriminação, pauladas, chingamentos, ataques físicos, insultos, já estão previstas no Código Penal Brasileiro. Podemos procurar melhorar, mas o que querem na questão do PL 122/2006 é, simplesmente, piorar, retroceder. O que esse grupo quer mesmo é fazer descer guela abaixo algo que em mim causa náuseas e vômitos. O que esse grupo quer é que eu simplesmente diga que algo que é errado, é certo. Isso sim é violência!

·        Os homossexuais não são mais importantes que os negros deste país. Estes sim foram, e ainda são, de alguma maneira, discriminados e deixados à parte.
·        Os homossexuais não são mais importantes que os cadeirantes e que os aposentados desse país.
·        Os homossexuais não são mais importantes do que o contingente carcerário desse país que vive, na verdade, em condições subumanas em alguns presídios com sua superlotação.
·        Os homossexuais não são mais importantes que a Educação que tem recebido pouca atenção do Senado e do Congresso.
·        Os homossexuais não são mais importantes que a Saúde neste país que há muito anda enferma e cadavérica.
·        Os homossexuais não são mais importentes que as crianças que são abandonadas nas ruas e pelas quais não se faz nada nesse país.
·        Os homossexuais não são mais importantes do que o montão de Pastores, homens de Deus, chefes de família e cidadãos produtivos, que serão presos porque não irão se calar e irão continuar dizendo que, segundo as Escrituras Sagradas, a prática homossexual é pecado e perversão.
Qualquer ato de violência e vandalismo contra quem quer que seja já encontra leis na Constituição e no Código Penal e os seus perpetradores devem ser punidos exemplarmente.
 
E vamos ser sinceros e menos infantis. Tenho 56 anos de idade, nasci paulistano e conheço as ruas e avenidas dessa metrópole. Lembro-me da violência visual dos travestis na avenida Radial Leste, como há hoje em muito outros lugares.

O que é aquele "espetáculo de silicone" envolvido em minúsculos pedaços de panos?
 
O que é aquele espetáculo de homens vestidos de mulher com apenas roupas íntimas?

Lembro-me de assistir, (porque o trânsito parava) muitas brigas entre eles e as mulheres de programa que faziam seu ponto no mesmo lugar, bem perto do antigo Grupo Sérgio, um famoso rodízio de pizza naquela década de 80. Muitas mulheres iam parar no Hospital do Tatuapé porque enfrentar aqueles homens travestidos de mulher era covardia.

Assisti, pela televisão é óbvio, uma quantidade enorme de pancadaria entre os próprios gays na famigerada passeata gay. Se não me simpatizo com a Marcha Para Jesus, por razões teológicas e sociais, imagine você o que eu penso dessa marcha gay que acontece uma semana depois da Marcha Para Jesus.

Violências, senhores? Ora, sejamos sinceros! Quer maior violência do que as drogas que rolam nesses nichos? Ah! Os homossexuais não consomem droga? Sim, 0,00000001%. A maioria vive de balada em balada, raves, droga de todo tipo (álcool à vontade). Onde você acha que esses homossexuais vão encontrar parceiros? Nas Missas da ICAR, nos Cultos Evangélicos? Penso que não. Se você contesta isso me diga em que mundo você vive, porque no meu, que eu vejo pela janela do meu escritório, aquele que eu conheço de sobejo, 
isso é evidente.

Somos um país laico, mas somos um país onde o Direito deve garantir a humanidade de todos e não de qualquer grupo que grite, agite, faça passeatas, se mobilize. O Direito deve garantir o bem estar geral e não privilegiar esse ou aquele grupo, seja de opção sexual ou religiosa. Sou Protestante e penso que devemos pagar nossos impostos, as taxas, cumprir como nossos deveres de cidadãos. Só o cumprimento de nossos deveres permitirá que gozemos os nossos privilégios.

Os homossexuais têm que pagar impostos, taxas, trabalhar, produzir e fazer o que quiser na cama entre quatro paredes, mas não lancem no meu rosto a obrigatoriedade de que devo concordar com esse relacionamento. Se você que me lê é um homossexual, declaro que te respeito e te amo em Cristo. Eu não tenho outra opção se não amar você, mas isso não implica em aceitar que aquilo que você faz seja certo e padronizável. Como disse recentemente uma senhora contestando o radicalismo muçulmano:
"Você tem o direito de crer em suas pedras, você só não pode atirá-las em mim".


Outro dia
fui á uma Pizzaria com minha esposa, filho, nora e netinha. Logo de cara demos com duas mulheres abraçadas se acariciando como se fosse um casal, homem, mulher, macho e fêmea. Sentamo-nos na mesa bem ao lado delas. Ambas começaram a fazer gracinhas para minha netinha e nós as tratamos com respeito. Ora se o proprietário permitiu que elas entrassem, se sentassem e agissem daquela maneia, então quem seríamos nós para nos incomodarmos. Por outro lado, os incomadados que se mudem. Assim ficamos, comemos, conversamos. Elas, depois de mais ou menos uma hora de abraços e carinhos, se levantaram, pagaram a conta e foram embora. Eu achei aquilo ridículo, deplorável, mas não as maltratei e nem fui violento com elas.

Os homossexuais, assim com heterossexuais, corintianos e palmeirenses, brancos e pretos, ricos e pobres, bonitos e feios (isso é subjetivo), grandes ou pequenos, paulistas ou cariocas, e etc.... todos são protegidos por lei contra qualquer ato de violência. Que cumpram seus deveres como cidadãos e vivam de forma honesta em conformidade com a lei.
Ela os protegerá. Não é preciso que criemos leis para privilegiar qualquer grupo, quer seja minoritário ou majoritário. Não é o tamanho do grupo que deve determinar a criação de leis, mas sua justeza e necessidade real.

Sei que sou pouco lido, mas deixo isso escrito aqui como um manifesto de alerta a todos que me lêem, pois quem nos julgará é o futuro e não o presente.

quarta-feira, 23 de março de 2011

A INCERTEZA DA VIDA

Em minhas férias tive a oportunidade de conhecer o Vale do Cuiabá, bairro da cidade de    Petrópolis onde em 11 de Janeiro de 2011, uma violenta inundação varreu um povoado ribeirinho. As torrenciais chuvas de dezembro e do princípio de janeiro foram responsáveis pelos deslizamentos de terra naquela região montanhosa e entrecortada por vales onde, na maioria das vezes, corre um pequeno rio.


Fiquei impressionado com a altura da água. Todo o vale ficou imerso. As águas de um pequeno córrego chegaram á altura de 7 metros, mais ou menos levando, com sua força, tudo que estivesse pela frente. Derrubou casas, encheu-as de lama, arrastou carros, matou muita gente. Dizem os moradores que até a geografia do lugar foi alterada. Dizem também que há corpos de animais e de pessoas ainda por serem descobertas já que há aproximadamente 600 pessoas desaparecidas. Em um pequeno vilarejo um senhor que entrevistei, um Diácono da Igreja Metodista, disse que onde estávamos um jovem casal foi encontrado morto, abraçados, sentados no sofá da sala. Quando a água veio, não deu tempo das pessoas saírem. E a enchente veio às 02H00, no meio da escuridão.


Visitei um lugar onde os refugiados estão sendo cuidados. Não sabem para onde vão, mas certamente não voltarão para aquele lugar. Eu nunca havia estado em um lugar que tivesse sido vitimado por uma tragédia desse tipo. Vemos isso sempre na televisão, mas é muito diferente ver no local, fotografar, conversar com as vítimas.

Diante de um quadro como aquele é óbvio que somos assaltados por vários sentimentos ao mesmo tempo. Raciocinei que as populações que vão se formando à beira de rios, como essa do Vale do Cuiabá, estão sempre sujeitas a viverem experiências de enchentes. Logo então pensei, porque será que essa gente escolhe morar em um lugar como esse? São pessoas muito pobres, economicamente falando, na sua massacrante maioria. Parece que as autoridades não fazem caso de que essas pessoas construam em lugares de tão alto risco de morte. E a mente vai de um lado para o outro ao nos depararmos com uma tragédia como essa.

Diante de tudo aquilo fiquei imaginando a realidade daquelas pessoas para as quais os sonhos parecem ter acabado. Não estou falando dos que morreram. Estou falando dos que sobreviveram. Gente que deitava e dormia e sonhava e acordava para trabalhar buscando transformar seus sonhos em realidades. Famílias que se sentavam à mesa para fazerem suas refeições, para assistir televisão, para ouvir um som, para fazer e receber carinho, enfim gente de carne e osso que de um momento para o outro, em questão de minutos viveu a dura experiência de ver suas casas ruírem, serem levadas pela fúria das águas, numa dentre tantas madrugadas. Os sonhos parecem terem sido levados com essa água. A manhã do dia 11 não seria mais como tantas manhãs com café com leite e pão com margarina, com sol brilhando atrás da montanha, com gente se trocando para o trabalho, crianças caminhando para as escolas. Aquela manhã parece nunca ter existido. A madrugada a levou com as águas da enchente. Os sonhos parecem ter pedido um tempo, a vida parece ter parado.

Aquele quadro de devastação e a realidade daquelas pessoas que sobreviveram e estão no Centro de Treinamento dos Correios e Telégrafos, me levaram a pensar o quão é frágil nossa vida. Como, de um momento para o outro, nós que éramos presença física na vida e existência de outras pessoas, passamos a ser apenas lembrança. Raciocinei o quão incerta é nossa vida e existência, O quanto somos tolos em nos deixar seduzir pela soberba. Salomão escreveu “no dia da prosperidade regozija-te, mas no dia da adversidade considera; porque Deus fez tanto este como aquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele” (Prov. 7.14) Conclui com mais facilidade que a vida é mesmo tão frágil.

O ser humano, criado á imagem e semelhança de Deus, pela manifestação da graça comum, tem poder de superação e forças para começar de novo sempre.. Aqueles moradores irão construir em outros lugares e irão sonhar novamente, mas o alerta serve para todos nós, porque em uma madrugada qualquer, ou mesmo no meio do dia, é possível que “se rompa a cadeia de prata, ou se quebre o copo de ouro, ou se despedace o cântaro junto à fonte, ou se desfaça a roda junto á cisterna”. (Prov. 12.6)
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

PARABÉNS PRAT E SUAS FEDERAÇÕES

Quero registrar aqui meus parabéns ao PRAT pela passagem do seu 32º aniversário bem como me congratular com as suas federações.

Registro também minha satisfação em termos uma presença marcante de todas as Igrejas, Conselhos e Pastores do PRAT no Culto a Deus realizado em 19.02.2011.

Deixo meus agradecimentos ao Rev. Fernando Almeida por sua presença e mensagem, aos Corais Proclamai e Cantares, da IPBMC, ao Grupo de Louvor da I.P. de Poá, ao Seminarista Roberto Mouzinho Ferreira nosso pianista na oportunidade e também à Igreja Presbiteriana de Poá na pessoa do seu Pastor, Rev. Jonatas Abdias de Macedo pela hospedagem e acolhida exemplares.

Que Deus em sua infinita graça e misericórdia multiplique as benção em favor do PRAT.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

CULTO

No próximo dia 19.02.2011, o PRAT por meio de sua Comissão Executiva, fará realizar um Culto a Deus por ocasião da passagem de mais um aniversário bem como comemoraremos o aniversário de cada Federação.

É importante que cada Igreja se faça comparecer com um bom número de irmãos. As Diretorias das Federações também devem se esforçar por ter boa representatividade de cada Federação.

Nesta oportunidade estará pregando o Rev. Fernando Almeida.
O Culto ainda sera enriquecido com a participação do Coral Proclamai da Igreja Presbiteriana do Brasil em Mogi das Cruzes e com o Grupo de Louvor da Igreja Presbiteriana de Poá.

O local? Igreja Presbiteriana de Poá.
Horário? 20H00

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A EXCELÊNCIA.

Seja em que área ou segmento que for, um cristão deve buscar atuar com excelência. Excelente é o nosso Redentor. Sua vida e obra são excelentes. Como seus discípulos não devemos almejar outra coisa a não ser viver com excelência.

Mas a excelência tem seu preço. E não custa pouco. Em outras palavras, a excelência cobra um alto preço daquele que a almeja.

Certa vez ouvi uma história contada pelo Pastor Ricardo Gondim na qual ele relata que quando praticava natação havia aquele momento do sprint final, quando o atleta dá tudo de si mesmo para alcançar a marca desejada. Gondim conta que um dia, no treino ele resolveu desistir nos últimos metros, exatamente no momento do sprint final. Foi quando seu técnico, notando seu intento disse: - Isso mesmo, é aí que os medíocres param.

Amo música e como arranho o violão, sempre admirei o Toquinho, cantor, compositor e exímio violonista. Certo dia em uma entrevista ele disse que treinava violão oito horas por dia.

Ouvi também a história de um famoso violinista (agora não me recordo o seu nome) que, estando na platéia de um grande teatro, ao ser descoberto, foi convidado a subir o palco e tocar. Sem pestanejar, mesmo a contragosto, ele subiu e tocou de forma exuberante como sempre fazia. Perguntaram-lhe como isso era possível se ele havia sido pego de surpresa. Sua resposta ilustra bem nossas considerações sobre excelência. Ele disse: - Eu toco oito horas por dia. Nunca sou pego de surpresa, estou sempre preparado.

Neste ano de 2011, espero que todos os Presbíteros (Regentes e Docentes) do PRAT, busquem atuar com excelência.

Um fraternal abraço.

Pr. Mauro Sergio Aiello

ONDE ESTÁ O SENSO DO DEVER?

Assisti, recentemente, um documentário sobre o Dia D, 06.06.1944, quando as tropas aliadas desembarcaram na França dando início à ofensiva que colocaria um final na Segunda Grande Guerra que ceifou nada mais, nada menos, do que 50.000.000 de vidas.

Emocionei-me em ver com que bravura e espírito obstinado os soldados aliados continuavam desembarcando nas praias chamadas de Utah, Omaha, por exemplo. Mesmo vendo seus companheiros, jovens em média com 21 anos de idade, caindo mortos, ou sériamente feridos dos balaços desferidos pelos soldados alemães bem guardados e protegidos, eles continuavam em frente. Muitos soldados foram poupados porque faltou munição aos soldados alemães.

Por fim a França foi libertada! Os alemães foram expulsos. Não sem custo. O preço foi de muitas, incontáveis vidas que se foram, outros que voltaram mutilados para casa e outros que irão carregar em sua memória, até descansarem pela morte, as cenas, os sons de tudo aquilo pelo que tiveram que passar em busca da vitória contra o nazismo do louco Hitler.

Era manhã do dia seis de junho e o tempo no Canal da Mancha havia dado uma trégua, mas ainda não era o tempo ideal para uma invasão. Mesmo assim, aproveitando uma janela no tempo e na tempestade, aqueles jovens soldados desembarcaram em uma manhã cinzenta, inesquecível, mesmo para mim que só nasci dez anos depois.

Nesse documentário ouvi o depoimento de um soldado alemão que depois de alguns anos conheceu um soldado aliado. O soldado alemão disse que eles rezavam durante aquele entrevero. O soldado aliado disse o mesmo. Então concluíram, chocosamente: "rezávamos e nos matávamos". O senso do dever contra a própria consciência.

Falta a muitos cristãos, hoje, esse senso do dever.

Hoje vivemos dias nos quais queremos ganhar guerras sem batalhas.

Queremos subir a escada do sucesso sem os degraus do sacrifício.

Queremos o êxito sem suor.

Queremos conhecimento e sabedoria sem leitura.


Queremos a riqueza sem responsabilidade.

Queremos Deus, sem compromisso
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A vida cristã, é uma constante luta contra os valores deturpados da sociedade que nos rodeia e é bom que se saiba que não há como mesclar esses valores. A Igreja não é apenas diferente do mundo. Igreja e mundo se opõem, são inimigos. O Senhor e General da Igreja é Cristo, o comandante deste mundo é Satanás. Nessa luta muitos caem feridos, ou mesmo morrem, como morreram os três missionários recentemente na Turquia, ou aqueles que morreram na Indonésia e outros que continuam morrendo porque são do Exército de Cristo, Soldados de Deus nas prisões da Coréia do Norte, por exemplo.

Então eu fico observando o exército de soldados de Deus aqui no Brasil.

Fico observando o tipo de cristianismo que nós presbiterianos (para falar da minha denominação) esboçamos e me entristeço em ver como levamos esse combate tão pouco a sério. Fico imensamente triste ao ver soldados que perderam o senso do dever com a Igreja de Cristo na Escola Bíblica Dominical, nos Cultos Vespertinos, nas reuniões das Sociedades Internas e dos Departamentos e assim por diante. Fico triste ao ver que damos a Deus o que sobra.

Outro dia perguntei a um membro de Igreja porque ele não estava vindo aos Cultos. Ele me respondeu: - Pô Pastor, estou de férias. Então eu lhe disse: - Você faz parecer que frequentar a Igreja durante onze meses é um peso, um fardo e que você precisa de um mês para descansar disso. Quero dizer a você que eu como Pastor, mesmo nas minhas férias, vou à Igreja todos os domingos. Isso não me pesa na alma, pelo contrário, isso sustenta minha alma, fortalece meu coração.

Não se tem perdido só o prazer.......tem-se perdido, também, o senso do dever. Lamentavelmente!

Ainda bem que aqueles soldados continuaram desembarcando. O mundo foi libertado das amarras do facismo de Mussolini e do nazismo de Hitler. Ainda bem que o senso do dever foi maior do que a consciência, do que o medo e do que a própria morte.

Rev. Mauro Sergio Aiello